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Nós podemos escolher um futuro desejável!

A prática da cultura regenerativa é uma das melhores ferramentas para transformarmos as experiências das vidas futuras!

CULTURA REGENERATIVA

"A cultura é um processo social constitutivo que cria 'modos de vida'"

Sua ênfase está nas práticas cotidianas, nas dinâmicas relacionais e na compreensão da realidade. Trata-se de algo compartilhado por um grupo de pessoas, comunidade ou sociedade, incluindo não apenas ritos e crenças mas, principalmente, os significados e valores que organizam e estruturam a vida comum. Apesar de não ser possível o design de culturas como um todo, é possível co-criar partes estruturantes de cada cultura de ciclos padrões virtuosos, inspirados na natureza, impactando positiva e profundamente a nossa existência.
"Fonte: Design de Cultura Regenerativa - Daniel Christian Wahl

... Para construir um futuro desejável, precisamos fazer diferente...
Não haverá ... (continuidade) sem a promoção de uma cultura regenerativa...

Cultura Regenerativa é um modelo de atuação no mundo de forma sistêmica que investiga o reequilíbrio entre a natureza e os seres humanos pelos processos restaurativos. Dessa maneira, regeneram-se as próprias fontes de energia e matéria-prima. Já não temos mais tempo para sermos apenas sustentáveis, precisamos atuar no mundo produzindo de forma regenerativa.

Firefly criar uma imagem que apresente cultura regenerativa com um grupo de pessoas conviv

Princípios que
nos orientam...

Escolha: estudo de percepção de mim mesmo, auto-conhecimento. Eu não posso fazer com que os outros mudem, mas posso mudar o mundo, escolhendo como vou atuar através de minhas ações. É a prática de olhar como eu me relaciono com o meio ambiente e com as pessoas. O mundo reflete aquilo que temos dentro de nós! 
 

Criatividade: é atuar no mundo aberto e confiando nas novas possibilidades. Sair da zona de conforto. Se queremos fazer algo novo, precisamos (nos libertar) matar o que é velho, gerando um novo ciclo. Fazer diferente!
 

Oferecimento: não se compartilha algo vazio, para que possamos transbordar precisamos ofertar. Ao transbordarmos nossos próprios limites pessoais, podemos criar um campo de abundância que promove confiança e harmonia. 
 

Dignidade: é cultivar o merecimento e pertencimento, estarmos prontos para receber.

 

Participação: o envolvimento social gera elos e pertencimento. Ubuntu - Sou quem sou, porque somos todos nós!
 

União: integrados e alinhados realizamos mudanças melhores e mais conscientes. É cuidar de cada pessoa: “toda corrente é tão forte quanto o seu elo mais fraco”. Fortalecemos nossos elos cultivando nossas relações.

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Cuidado: promoção de segurança econômica e estímulo a atividades de mutirões, cooperativas, apoio a saúde emocional e física, acolhimento, aconselhamento, consultoria e convênios.  Você cuida de quê neste mundo?

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Autogestão: chamar para si e para os coletivos que pertence tudo aquilo que podemos fazer por nós mesmos. Desta forma, assumimos e oferecemos ações, atitudes e lideranças necessárias dentro das áreas das capacidades e competências de cada um. Somos responsáveis pela nossa realidade!

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Transformação: você é o que oferece ao mundo. É a combinação de nossa vocação, missão, paixão e profissão. Como você gostaria de transformar esta realidade?

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Cooperação: ação e atitude considerando a importância das relações sociais e ambientais, vivenciando a “mudita”, a sensibilização pela alegria alheia.

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Compartilhamento: nossas escolhas de consumo promovem uma economia melhor distribuída, reduzindo a concentração de poder. Pensamos: “o seu dinheiro empodera quem?”

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Consumo consciente: é estar atento às implicações decorrentes daquilo que você consome. Avaliamos a interferência em sua saúde, impactos ambientais, econômicos e éticos e estéticos…

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Visão cíclica: somos natureza e integramos nossos ciclos ao meio ambiente. Percebemos como a natureza se relaciona conosco. 

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Inspiração: dedicamos nosso tempo, atenção e apreciação para bons exemplos, para ações transformadoras, para notícias que trazem positividade e motivações para os sonhos.  

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Diversidade: somos vida - para que a vida aconteça, precisamos honrar as diferenças e percebê-las como sagradas: nem todos vão ser iguais, pensar igual, agir igual ou ter os mesmos rituais e é isso que permite gerar vida, somar. A soma das diferenças promovem o novo, além de nossa capacidade individual. 

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Visão sistêmica: estamos todos interligados, nossas ações têm reflexo no meio que nos envolve. Entendemos a terra como um organismo único - teoria de Gaia. É perceber as múltiplas camadas de hólons, expandindo, e reduzindo as dimensões.

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Simplicidade: é ter a humildade de reconhecer seu próprio tamanho, nem maior, nem menor. É praticar o viver como um ritual. Observar uma flor se abrindo, experimentar o prazer de comer um alimento plantado por suas próprias mãos, é ver Deus nas asas de uma borboleta, em seus dedos dos pés e no brilho da lua. Praticar o não-seísmo - não precisamos explicar aquilo que não sabemos, apenas sentir a presença de Deus na própria existência.

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Consciência: é a ciência da relação com o ambiente e com as pessoas. Assumimos  responsabilidades por pegadas, atitudes, ações e sobrevivência nossas e dos demais que influenciamos através de nosso comportamento. É atuarmos no mundo, de forma integrada, ir além da sustentabilidade, agir de forma regenerativa.

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Encantamento: é estar em estado de presença, percebendo cada emoção, cores, formatos, cheiros, sabores daquilo que se está experimentando. O encantamento é a expressão máxima da realidade em substituição ao que achávamos que era sólido e palpável. É o momento exato do encontro com Deus.

Em um processo de estudo pessoal, desenvolvemos uma lista que tem como propósto dar sentido e balizar as práticas culturais regenerativas. São práxis de mudança de comportamento social, que uma vez aplicadas favorecem o convivio regenerativo com as pessoas e o meio que nos cerca. Algo para que possamos igualar a linguagem e nos inspirar e praticar no dia a dia, cada uma delas. Experimente!

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